sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Alertas sobre um duro futuro plástico - 1

Há tempos planejamos uma coletânea em constante expansão, evolução de dados e permanente revisão de informações e notícias sobre a poluição por plásticos. Esses são os primeiros esboços publicados desse trabalho, que será permanente.


NatGeo



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Até 2050, a massa de plásticos nos oceanos será maior que a massa de peixes. (Fundação Ellen MacArthur)


Estima-se que por 2050, com a população chegando a 10 bilhões a produção de plástico triplique (proporcionalidade com a renda e com incremento do consumo e uso de produtos industrializados.


Muito da acumulação de resíduos plásticos que está sendo feita nos países mais pobres parece um deslocamento de "túmulo" e não reservas - estoque pulmão - para reciclagem futura.

Se o consumo de plástico continuar no ritmo atual, o planeta terá acumulado 33 mil milhões de toneladas adicionais de plástico até 2050. No entanto, este número pode ser reduzido drasticamente para apenas 4 mil milhões de toneladas, contanto que os plásticos mais prejudiciais sejam classificados como perigosos e substituídos por materiais mais seguros e reutilizáveis na próxima década.


Rochman, C., Browne, M., Halpern, B. et al. Classify plastic waste as hazardous. Nature 494, 169–171 (2013). https://doi.org/10.1038/494169a - https://www.nature.com/articles/494169a 

https://www.researchgate.net/publication/235620600_Policy_Classify_plastic_waste_as_hazardous (PDF) 


Obs.: Noutro campo, o dos resíduos eletrônicos, parece ser a formação segura para os países ricos de futuras reservas de recursos análogos aos minerais, mas com mais barato 


refino.


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Panorama futuro


Produção global de plástico 1




Produção global de plástico 2




Ambos os gráficos de


DECEMBER 17, 2017 BY DARRIN QUALMAN

Global plastics production, 1917 to 2050


https://www.darrinqualman.com/global-plastics-production/


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O mercado de plástico reciclável era estimado em US$ 37,6 bilhões em 2018.


Estima-se que 9% de todo plástico já produzido foi reciclado.


Estimativas apontam para que o volume de um caminhão de plástico seja despejado nos oceanos a cada minuto.


"Todos os dias, aproximadamente 8 milhões de peças de poluição plástica chegam aos nossos oceanos.


Agora, pode haver cerca de 5,25 trilhões de pedaços de macro e micro plásticos flutuando no oceano aberto, com massa estimada de até 269 mil toneladas."


https://www.sas.org.uk/our-work/plastic-pollution/plastic-pollution-facts-figures/ 


Plástico corresponde a 48,5% dos itens encontrados na costa brasileira. 22 milhões de toneladas de plástico poluem o meio ambiente a cada ano. - A Tarde, 03/2022 


Entre 8 e 12 milhões de toneladas são lançadas ao mar todos os anos = 1 caminhão por minuto. ( 8 a 12 milhões ton / ano = 21,91 a 32,87 mil ton / dia = 913 a 1369 ton / hora = 15 a 22 ton / min)


Grande Concentração de Lixo do pacífico (verificar nome) de 80 a 100 mil toneladas de plástico


Mais de 100 mil animais marinhos mortos por ano e mais de 1 milhão de aves marinhas


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No México, país que podemos dizer de renda média, cada pessoa usa uma média de 48 quilos de plástico por ano.


https://www.greenpeace.org/international/story/15882/every-minute-of-every-day-the-equivalent-of-one-truckload-of-plastic-enters-the-sea/


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90% de todo o lixo plástico nos oceanos vem de apenas 10 rios.


Estudo mostra que a Ásia é a principal fonte de poluição plástica no mar


3.8.2018 - ÉPOCA NEGÓCIOS ONLINE


https://epocanegocios.globo.com/amp/Vida/noticia/2018/08/90-de-todo-o-lixo-plastico-nos-oceanos-vem-de-apenas-10-rios.html 

-80% de todo o plástico nos oceanos vem de fontes terrestres.

-80% do lixo das costas dos grandes Lagos (EUA) é plástico.

-8 milhões de toneladas de plástico são lançados nos oceanos todo ano.

-70% de todos os resíduos flutuantes nos oceanos são plásticos.

-Estimativas que existam 5 trilhões de pedaços de plástico flutuando nos oceanos (observar distinção do que sejam microplásticos). 


Em 2025, 10x mais plásticos serão lançados nos oceanos (base de 2017)


A maior parte do plástico nos oceanos vem de 6 países: China, Tailândia, Indonésia, Vietnã, Filipinas e Siri Lanka.


Estudo da Scientific Reports pesquisa da University of California, Davis, e Hasanuddin University na Indonesia.

Assessment document of land-based inputs of microplastics in the marine environment, 2017.

https://www.ospar.org/documents?v=38018  



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O crescimento dos problemas com resíduos plásticos importados cresceu no sudeste Asiático e em outros países desde que a China proibiu a importação de resíduos plásticos em 2018.


China não vai mais reciclar plástico de outros países


Gigante asiático proíbe as importações de lixo do exterior para melhorar o meio ambiente


https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/05/internacional/1515145196_165569.html


Observação


Algumas das notas/alertas aqui citados se originaram do documentário "A farsa da reciclagem", da série Desserviço ao Consumidor, da Netflix.


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"Todos os anos, 8 milhões de toneladas métricas de plástico entram em nosso oceano além das estimadas 150 milhões de toneladas que atualmente circulam em nossos ambientes marinhos.  Seja por sacos de plástico errantes ou canudos de plástico que chegam a sarjetas ou grandes quantidades de resíduos de plástico mal gerenciados provenientes de economias em rápido crescimento, é como despejar um caminhão de lixo da cidade de Nova York cheio de plástico no oceano a cada minuto de cada dia durante um ano inteiro!  E essa quantidade de plástico provavelmente terá um impacto nos ecossistemas oceânicos."


https://oceanconservancy.org/trash-free-seas/plastics-in-the-ocean/


Um comentário feito na internet:


“Fico  imaginando  a quantidade  de empresas , investimentos  e  custos  logísticos necessários  para reverter  esse quadro.”



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Documentário "History 101", no Brasil: História: Direto ao assunto.

https://www.netflix.com/br/title/81116168 


2015 produção de plásticos 333 milhões toneladas


1955 - 2015 - 7,8 bilhões de toneladas


Demanda atual de 500 bilhões sacolas plástica por ano, 1 milhão por minuto.


Produção de plásticos em 1950 = 1,5 milhão de toneladas


Em 1960 = 25 milhões de toneladas


1970 = 50 milhões de toneladas


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Documentário Oceanos de Plástico


https://www.netflix.com/br/title/80164032 



Nos últimos 10 anos antes de 2020 produziu-se mais plástico que em todo século XX


240 bilhões de litros (65 bilhões de galões) de petróleo são consumidos nos EUA por ano apenas para a produção de garrafas plásticas.

Observação: Uma piscina olímpica, apenas para termos ideia desse volume, tem normalmente 50x20x2 metros, o que resulta 2 mil metros cúbicos, ou 2 milhões de litros. Assim, esse volume de petróleo corresponde a 120 mil piscinas olímpicas.


Mais de 90% dessas garrafas são usadas apenas uma vez


Os EUA sozinhos descartam 38 bilhões de garrafas por ano (sendo a população dos EUA 340 milhões, temos um descarte de aproximadamente 11 garrafas por habitante.)


2 milhões de toneladas para aterros por ano.


Os EUA produzem 80 milhões de toneladas de lixo plástico, predominantemente de embalagens de alimentos.


Cada pessoa do planeta descarta 136 kg de plástico de uso único por ano. (O que, para 8,142 bilhões de pessoas em 2024, resulta em 1,107 bilhões de toneladas.)


A produção de plástico em 2016 ultrapassou 300 milhões de toneladas.


1991 - Alemanha foi o primeiro país do mundo a exigir dos fabricantes a reciclagem de embalagens plásticas. 


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Infográficos


https://blueheartoftheplanet.wordpress.com/infographics/


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quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Microplásticos 27 - Futuras expansões 4

Soluções

Hidrogéis


Desarrollan un hidrogel capaz de eliminar los microplásticos del agua. 16 abr 2024.

https://www.residuosprofesional.com/hidrogel-eliminar-microplasticos-agua/  


Pesquisadores do Instituto Indiano de Ciências (IISc) desenvolveram um hidrogel sustentável capaz de remover microplásticos da água. Este material inovador, feito de uma rede de polímeros e nanocúmulos catalíticos, aglutina os contaminantes e os degrada de forma eficiente através da irradiação com luz ultravioleta. Ao contrário de filtros convencionais que entopem, o hidrogel demonstrou ser altamente eficaz (eliminando mais de 90% dos microplásticos testados), além de poder ser reutilizado por até cinco ciclos sem perder sua capacidade. Os cientistas destacam sua sustentabilidade, já que ele pode ser transformado em nanomateriais de carbono para remover outros poluentes da água. O objetivo da equipe é desenvolver um dispositivo em larga escala para aplicar a solução em diversas fontes de água.





Filtros


Filtro de serragem de madeira captura até 99,9% dos microplásticos na água. 11/09/2023.

https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=filtro-serragem-madeira-captura-microplasticos&id=020125230911 


Pesquisadores da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, desenvolveram um filtro de baixo custo e sustentável para microplásticos. O material é feito a partir de taninos — compostos encontrados em plantas — e pó de madeira, um subproduto renovável e amplamente disponível da indústria florestal. A técnica, chamada de bioCap, demonstrou alta eficácia em laboratório, capturando de 95,2% a 99,9% das partículas de microplástico na água. Além de ser versátil para remover diferentes tipos de polímeros (fibras, espumas, etc.), o filtro se destaca por não contribuir para mais poluição, ser reutilizável e ter potencial para ser facilmente ampliado para uso em larga escala, de residências a estações municipais de tratamento de água.




Y. Wang, M. Wang, Q. Wang, T. Wang, Z. Zhou, M. Mehling, T. Guo, H. Zou, X. Xiao, Y. He, X. Wang, O. J. Rojas, J. Guo, Flowthrough Capture of Microplastics through Polyphenol-Mediated Interfacial Interactions on Wood Sawdust. Adv. Mater. 2023, 35, 2301531. https://doi.org/10.1002/adma.202301531 

 

https://advanced.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/adma.202301531 


Para essa série de acréscimos, algumas palavras finais


Assim como acontece com muitos problemas ambientais causados pelo homem, a contaminação por microplásticos dos ecossistemas de água doce nos países do hemisfério Norte e o problema maior da poluição por plástico nos ecossistemas de água doce e marinhos em todo o mundo exigirão um esforço colaborativo para serem resolvidos.

Esse esforço precisa se concentrar em educação, prevenção, pesquisa, inovação e remediação. Da miríade de problemas que ameaçam destruir a biodiversidade do nosso planeta, a poluição por microplásticos é um problema que pode ser resolvido se houver ação com rapidez e prudência. Embora a extensão total desse problema ainda não tenha sido adequadamente avaliada e compreendida, mudanças imediatas no comportamento do consumidor, como a escolha de PPCPs [Nota] sem microplásticos e a instalação de filtros de máquina de lavar que retenham microfibras, podem ter um grande impacto em ajudar nossa região, nosso país e, em última análise, nosso mundo a combater as consequências da crescente carga de poluição plástica tóxica que está se acumulando em nosso meio ambiente.[Haab, 2016] Por esse motivo, a poluição por microplásticos deve ser interrompida em sua fonte imediatamente para que a biodiversidade seja protegida. A falta de ação agora pode permitir que a questão da poluição por microplásticos altere e degrade para sempre a paisagem ambiental e a funcionalidade dos ecossistemas de água doce e marinhos do nosso planeta.

Nota: PPCPs, Produtos Farmacêuticos e de Cuidados Pessoais (Pharmaceuticals and Personal Care Products)


Referências


Haab, S and Haab, K. 2016 “The Environmental Impacts of Microplastics: An Investigation of Microplastic Pollution in North Country Waterbodies.” Biology Department, St. Lawrence University. PDF.
 


Palavras-chave


#SolucoesSustentaveis #Microplasticos #InovacaoAmbiental #AcaoContraPlastico #Filtros #MudeSeuComportamento #Sustentabilidade 


quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Microplásticos 26 - Futuras expansões 3

Microplásticos nos oceanos polares


Amostras de oceano aberto apresentaram densidades consistentemente maiores do que amostras costeiras, com as maiores concentrações encontradas nos oceanos polares, confirmando estudos empíricos e teóricos anteriores. As partículas eram predominantemente microfibras (91%) e 0,1–1,5 mm de comprimento (77%), um tamanho menor do que as capturadas na maioria dos estudos de superfície. Usando microespectroscopia FTIR, técnica de espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier, foi determinado os tipos de materiais de 113 peças, sendo 57% classificadas como sintéticas, 12% como semissintéticas e 31% como não sintéticas. As amostras foram coletadas globalmente, incluindo de ambientes costeiros e regiões oceânicas pouco estudadas. Alguns desses locais estão emergindo como áreas de plástico flutuante concentrado e detritos antropogênicos, influenciados pela má gestão de resíduos distantes e/ou deposição de partículas transportadas pelo ar. A incorporação de microfibras de tamanho menor em modelos oceanográficos, o que tem faltado, ajudará a entender melhor o movimento e a transformação de micropartículas sintéticas, semissintéticas e não sintéticas em mares regionais e bacias oceânicas.


Barrows, A.P.W., et al. 2018.”​Marine environment microfiber contamination: Global patterns and the diversity of microparticle origins” ​Environmental Pollution. 237: 275-284.



Microfibras no ambiente marinho


Apesar de sua representatividade, a maioria dos estudos até o momento subestimou a quantidade de microfibras (MFs) no ambiente marinho. Portanto, pesquisas adicionais ainda são necessárias para identificar os principais processos que governam a distribuição de MFs. A interação entre temperatura da água superficial, salinidade, correntes e ventos explicou os padrões de acumulação de MFs. A densidade estimada de MFs flutuantes é de ∼5900±6800 itens por m3 no oceano global e alguns modelos para os padrões de acumulação têm sido propostos: (i) densidades intermediárias em giros oceânicos, Mares do Japão e de Okhotsk, Mediterrâneo e ao redor do Oceano Antártico; (ii) altas densidades no Oceano Ártico; e (iii) zonas pontuais de maiores densidades dentro dos Mares Árticos. Áreas costeiras e sistemas de ressurgência têm baixo potencial de acumulação. Ao mesmo tempo, prevê-se que zonas de divergências entre ventos de oeste e ventos alísios, localizadas acima dos giros oceânicos tropicais, acumulem MFs. Além disso, é provável que o ramo quente da circulação termohalina [Nota] tenha um papel importante no transporte de MFs em direção ao Oceano Ártico, enfatizando que as massas de água superficiais são importantes preditores. Destaque-se que o Oceano Ártico mostra-se como um “beco sem saída” para MFs flutuantes.


Nota: Circulação termohalina é um processo crucial que movimenta água e calor através dos oceanos do mundo, influenciando o clima global. É impulsionada pelas diferenças de densidade da água do mar, causadas pelas variações de temperatura (termo) e salinidade (halina). Água mais fria e salgada é mais densa e tende a afundar, enquanto água mais quente e menos salgada é menos densa e tende a subir, criando um ciclo global de circulação. 

 

Lima, A.R.A., et al. 2021 “Global Patterns for the Spatial Distribution of Floating Microfibers: Arctic Ocean as a Potential Accumulation Zone.” Journal of Hazardous Materials. 403: 123796.



Microplásticos no Oceano Antártico

 

Em uma análise sobre a poluição por microplásticos no Oceano Antártico, foi constatado que, embora as emissões de navios e estações de pesquisa sejam negligenciáveis em escala regional, elas podem ter um impacto significativo em nível local. Isso foi comprovado pela primeira detecção de microplásticos em sedimentos próximos a estações de pesquisa na Ilha Rei George. A grande diferença entre os baixos níveis de poluição local e as altas concentrações de microplásticos já registradas na região sugere que a principal fonte de poluição é o transporte de partículas vindas de latitudes mais baixas. Diante da falta de dados, o estudo ressalta a necessidade urgente de mais pesquisas e de um monitoramento padronizado e rotineiro do sistema marinho antártico.[Waller, 2017] 



Apesar de sua geografia isolada e da barreira natural da Corrente Circumpolar Antártica, estudos recentes demonstram que a poluição por microplásticos já chegou ao continente e a suas espécies.[Kelly, 2020] O transporte dessas partículas ocorre por três mecanismos principais: a atividade humana local (estações de pesquisa, pesca e turismo), fatores físicos e climáticos (correntes oceânicas e vento) e o biotransporte realizado por animais migrantes.[Derraik, 2002; Thompson, 2004]


A poluição já afeta a fauna e os ecossistemas locais. Em laboratório, foi demonstrado que o krill antártico consegue transformar microplásticos em nanoplásticos através da digestão.[Dawson, 2018] Além disso, a presença de microplásticos foi confirmada em ecossistemas terrestres (no trato digestório de artrópodes), no gelo (que atua como um reservatório) e nas fezes de pinguins-gentoo (Pygocelis papua) e pinguins-rei (Aptenodytes patagonicus).[Bessa, 2019; Le Guen, 2020]


No entanto, ressalta-se que a real dimensão e o impacto da poluição na Antártida ainda são limitados.[Waller, 2017] A falta de padronização nas metodologias de pesquisa impede uma medição precisa e a comparação dos dados, reforçando a necessidade urgente de mais estudos sobre o tema.[Suwaki, 2025]


Referências


Bessa, F., Ratcliffe, N., Otero, V., Sobral, P., Marques, J. C., Waluda, C. M., & Xavier, J. C. (2019). Microplastics in gentoo penguins from the Antarctic region. Scientific Reports, 9, 5499. https://doi.org/10.1038/s41598-019-50621-2


Suwaki, Caroline Harumy; Fabio Junior, Luiz Carlos (2025) XXXV. Microplásticos no ambiente antártico. Consultado em 19/08/2025

https://www.io.usp.br/index.php/oceanos/textos/antartida/1315-xxxv-microplasticos-no-ambiente-antartico.html 


Dawson, A., Huston, W., Kawaguchi, S., King, C., Cropp, R., Wild, S., & Bengtson, N. S. (2018). Uptake and depuration kinetics influence microplastic bioaccumulation and toxicity in Antarctic krill (Euphausia superba). Environmental Science & Technology, 52(8), 3195–3201. https://doi.org/10.1021/acs.est.7b05759

Derraik, J. G. B. (2002). The pollution of the marine environment by plastic debris: A review. Marine Pollution Bulletin, 44(10), 842–852. https://doi.org/10.1016/S0025-326X(02)00220-5

Kelly, A., Lannuzel, D., Rodemann, T., Meiners, K. M., & Auman, H. J. (2020). Microplastic contamination in east Antarctic sea ice. Marine Pollution Bulletin, 154, 111220. https://doi.org/10.1016/j.marpolbul.2020.111220

Le Guen, C., Suaria, G., Sherley, R. B., Ryan, P. G., Aliani, S., Boehme, L., & Brierley, A. S. (2020). Microplastic study reveals the presence of natural and synthetic fibres in the diet of King Penguins (Aptenodytes patagonicus) foraging from South Georgia. Environment International, 134, 105303. https://doi.org/10.1016/j.envint.2019.105303

Thompson, R. C., Olsen, Y., Mitchell, R. P., Davis, A., Rowland, S. J., John, A. W., McGonigle, D., & Russell, A. E. (2004). Lost at sea: Where is all the plastic?. Science, 304(5672), 838. https://doi.org/10.1126/science.1094559

Waller, C. L., Griffiths, H. J., Waluda, C. M., Thorpe, S. E., Loaiza, I., Moreno, B., & Hughes, K. A. (2017). Microplastics in the Antarctic marine system: an emerging area of research. Science of the Total Environment, 598, 111130. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2017.03.220  https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0048969717308148  


Extras

Monitoramento de microplásticos


Adventure Scientists - Global Microplastics Initiative

https://www.adventurescientists.org/microplastics.html 


Imagem do mapa dinâmico disponível nessa página.

Como Usar o Mapa:

  1. Clique nas setas duplas no canto superior esquerdo para ver a legenda e entender a simbologia.

  2. Cada círculo no mapa representa uma amostra de água. Clique em um deles para ver a concentração exata de microplásticos encontrada.

  3. Observe que o tamanho dos círculos é proporcional à quantidade de microplásticos por litro, oferecendo uma representação visual clara da poluição.


Palavras-chave


#Microplasticos #OceanosPolares #Microfibras #PoluicaoMarinha #ArcticOcean #AntarcticOcean #SaveOurOceans