Relatório da OMS de 2018 destaca uma verdade crucial: os benefícios de combater as mudanças climáticas e a poluição do ar superam em muito os custos de cumprir as metas do Acordo de Paris. Aqui, desenvolveremos essa questão.
1. Poluição do Ar e Custos em Saúde
7 milhões de mortes anuais: Esse número é alarmante. Ele representa uma tragédia humana de proporções gigantescas, e muitas dessas mortes são preveníveis. A poluição do ar está ligada a uma série de problemas de saúde, incluindo doenças respiratórias (asma, DPOC), doenças cardiovasculares (infartos, derrames), câncer de pulmão e até mesmo impactos no desenvolvimento infantil.
US$ 5,11 trilhões em gastos com bem-estar: Este é um custo econômico astronômico. Ele não se refere apenas a despesas médicas diretas, mas também a perdas de produtividade devido a doenças, dias de trabalho ou escola perdidos, e os impactos gerais na qualidade de vida. Quando a população está doente, a economia sofre.
2. O Acordo de Paris e os Ganhos para a Saúde
O Acordo de Paris visa limitar o aquecimento global bem abaixo de 2°C, preferencialmente a 1,5°C, em comparação com os níveis pré-industriais. As ações necessárias para atingir essas metas, como a transição para energias renováveis, a redução da queima de combustíveis fósseis e a melhoria da eficiência energética, têm um benefício direto e imediato para a saúde pública: a redução da poluição do ar.
Ar mais limpo: Menos queima de combustíveis fósseis significa menos emissões de partículas finas, óxidos de nitrogênio e outros poluentes que são prejudiciais à saúde humana.
Redução de doenças: Com a diminuição da poluição, espera-se uma queda nas taxas de doenças respiratórias e cardiovasculares, levando a menos mortes prematuras e uma melhor qualidade de vida para milhões de pessoas.
Economia em saúde: Menos pessoas doentes significam menos gastos com hospitais, medicamentos e tratamentos. Essa economia pode ser reinvestida em outras áreas essenciais.
Cidades mais habitáveis: Ações climáticas podem levar a cidades com mais espaços verdes, transporte público eficiente e menos congestionamento, o que também contribui para a saúde física e mental.
3. O Argumento Econômico e Social
O relatório da OMS reforça que a ação climática não é apenas uma questão ambiental, mas também uma questão de saúde pública e de desenvolvimento econômico sustentável. Investir em soluções climáticas é, na verdade, um investimento na saúde e no bem-estar das populações. Os custos iniciais de transição para uma economia de baixo carbono são superados pelos enormes benefícios a longo prazo, tanto em vidas salvas quanto em economia de recursos.
Referências
Benefícios para a saúde superam os custos do cumprimento das metas do Acordo de Paris, diz OMS
Relatório lançado nesta quarta-feira (5) mostra que poluição do ar causa 7 milhões de mortes em todo o mundo a cada ano e custa cerca de US$ 5,11 trilhões em gastos com bem-estar globalmente.
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